AS SETE LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO de Deepak Chopra - resumo da Fê

(essa página se refere ao retiro sobre o qual escrevi nesse post!)

Lei da potencialidade pura
A fonte de toda criação é a divindade (o espírito). O processo da criação é a divindade, ou consciência, em movimento (a mente). O objeto da criação é o universo físico (inclusive o corpo). Esses três componentes da realidade - espírito, mente, corpo (observador, ato de observar, observado) - são, essencialmente, a mesma coisa. Todos eles vêm do mesmo lugar: o reino da potencialidade pura, que é puramente nõ manifesto. Tudo o que existe é resultado do não manifesto transformando-se em manifesto, é o processo pelo qual o observador torna-se o observado. As leis físicas são o <como> o observador torna-se o observado - representam também a consciência em movimento. A partir delas, qualquer coisa pode ser criada, são as mesmas leis que formam uma galáxia, um ser vivo, e que manifestam o que sonhamos.
Na experiência do Eu, chamada autorreferência, nosso ponto de referência interior é o espírito, e não aquilo que nos rodeia. O seu oposto é o objeto-referência, cujo ponto de referência interior é o ego. Na experiência do objeto-referência nos deixamos influenciar pelo que acontece fora de nossa natureza interior, pela situações, circunstâncias, pessoas, coisas. Neste estado buscamos incessantemente a aprovação dos outros; nossos pensamentos e comportamentos são sempre em função da resposta alheia. No objeto-referência, nossa tendência é querer controlar as coisas, ter necessidade do poder externo. Todas essas situações (necessidade de aprovação, de poder externo, de controle) estão fundamentadas no medo e só existem enquanto existir o objeto-referência, que está fundamentado no ego.
Essa lei se manifesta nos espaços de quietude do ego. Nossas intenções reverberam muito no espaço de quietude, enquanto que nem seriam percebidas no meio da turbulência da mente. Exercitar o não-julgamento, a observação imparcial, além da meditação e do contato com a natureza - tudo isso cria silêncio, que permite o contato com o Ser, de onde surgem os pensamentos criativos. A combinação de Ser silencioso (ilimitado e infinito) com mente dinâmica (limitada e individual) estabelece um equilíbrio perfeito entre quietude e movimento simultâneos, o equilíbrio criador de tudo o que você quiser, é seu alinhamento com o mundo da energia, que é fluente, dinâmico e mutável, ao mesmo tempo que é quieto, tranquilo e imutável.

Lei da doação
O Universo opera através de trocas dinâmicas; nosso corpo vive em intercâmbio dinâmico com o corpo do universo, nossa energia é expressão da energia cósmica. Essa interação se torna harmoniosa pela lei da doação, de dar e receber. A circulação mantêm tudo saudável e energizado; a retenção causa estagnação energética. Só há energia no ato de dar se for de coração, sem sentimento de perda. A intenção deve sempre ser a de provocar alegria - felicidade acrescenta, ela é sustentadora e provedora de vida. Sem expectativas sobre o retorno - só assim a energia do ato de dar se multiplica. O que quer que busquemos em nossa vida, é isso que precisamos dar. Criar o hábito de sempre dar alguma coisa às pessoas com quem se convive - um sorriso, abraço, prece, bilhete carinhoso.

Lei de causa e efeito
Sempre há escolha - estar sempre alerta e consciente para não "escolher inconscientemente" e recair em reações impensadas ao que nos fazem e outros reflexos condicionados. Trazer consciência: "quais as consequências dessa escolha? Trará felicidade a mim e aos outros?" A melhor escolha resulta numa forma de comportamento chamada ação correta espontânea. É a resposta certa no timing certo, que nutre a todos. Saberemos qual é ela pela sensação de conforto que o corpo emite ao pensar nela, no coração ou plexo solar. Geralmente é no coração - só o coração conhece a resposta certa. Isso não é pieguice; o coração é intuitivo, relacional, integrativo. Não se orienta por perdas e ganhos como o ego.
Quanto ao carma passado, podemos: 1) pagar na marra, pois não fica débito energético sem desconto; 2) transmutar (quando está pegando um débito, pergunte: o que estou aprendendo com essa experiência? O que o universo quer me ensinar? Como posso tornar essa vivência útil para os outros?" Ao conectar esse débito com o seu propósito de vida, é possível transmutar o carma em uma nova expressão e assim se cria um novo carma positivo; 3) transcender o carma entrando em contato com o Eu profundo, no silêncio da mente.
Tudo o que fazemos tem ligação com carma, memória e desejo. Um hábito alimentar, por exemplo, gera memória, e a memória tem a capacidade de gerar desejo, e o desejo ensejar uma nova ação - daí vem muitos reflexos condicionamentos. Ação com consciência produz um ciclo mais saudável de memória e desejo e novas ações, melhorando o carma.

Lei do mínimo esforço
A inteligência da natureza funciona com tranquila facilidade e sem ansiedade. A não-resistência é harmonia e amor. É da natureza humana, por ser dotada de natureza, materializar seus sonhos facilmente. A manifestação da intenção é a lei de menor esforço em prática, deixar o universo agir na semente de intenção.
O mínimo esforço é dispendido quando suas ações são motivadas pelo amor, porque a natureza se mantém unida pela energia do amor. Buscar poder e controle é dispêndio energético. Amor é gerador!
Componentes dessa lei são aceitação, responsabilidade e indefensibilidade. Aceitação das circunstâncias, autorresponsabilidade pelos próprios sentimentos (ainda que sejam reações a ações alheias), sem culpar aos outros nem a si mesmo. Se a responsabilidade é minha, posso ter uma resposta criativa para a situação da forma real como ela se apresenta. Assim, todas as pessoas viram mestres, e todas as situações aprendizados - é esse o propósito de toda situação de vida e o motivo pelo qual precisamos aceitá-las. Se abrindo para o aprendizado paramos de nos defender, sustentar nossos pontos de vista cristalizados - ficamos flexíveis.

Lei da intenção e do desejo
Já que tudo é energia e informação, e somos dotados de consciência, podemos mudar o conteúdo informativo do nosso corpo estendido, que é o universo. Essa mudança ocorre através da atenção e da intenção. A atenção energiza; a intenção transforma. Único requisito da lei é que a intenção seja para o bem de todos. A intenção é o desejo com distanciamento, desvinculado do resultado. Intenção é para o futuro, mas atenção está no presente, e esse foco no presente, se consegue pelo distanciamento e desapego do resultado. Aceitar o presente e pretender o futuro. Aceitar o presente acaba com os problemas imaginários e os problemas relais são transmutados em oportunidades pela intenção unidirecionada, que é tanta determinação no propósito que os obstáculos somem da consciência.
Entre no silêncio; ao sair do silêncio, introduza uma intenção. Mantenha-se autorreferenciado, não se olhe com os olhos do mundo, mas sim com o seu Ser. É bom não contar intenções aos outros, para não ter que dar satisfação sobre o andamento delas depois. Desvincule-se dos resultados e deixe o campo de organização infinita trabalhar.

Lei do distanciamento
Desapego não é do desejo e da intenção; é do resultado. Apego é controle. Na sabedoria da incerteza, você encontrará a liberdade para criar e ser livre, para entrar no campo do desconhecido e do mágico da vida. Precisamos não estar rígidos na intenção, incertezas vão tirar o melhor das correlações infinitas do campo de possibilidades. Não há nada de errado em mudar a intenção no meio da caminhada, à medida que as possibilidades se ajustam e surgem novas oportunidades. É a chamada boa sorte. Sorte é estado de prontidão e oportunidade caminhando juntos.

Lei do darma
Quando se une a expressão criativa do seu talento com as necessidades para concretizá-lo, surge a fagulha que guia a riqueza na vida. É necessário reconhecer o Eu superior, o talento que faz perder a noção do tempo ao exercê-lo e como usá-lo para ajudar o mundo.

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